"Respeito a decisão, e nossa amizade está acima de qualquer situação profissional", disse o treinador, que foi campeão do mundo ao lado do Baixinho em 94
Gazeta Esportiva
"Romário conversou comigo após a partida e entendeu que era o momento de mudar", lamentou Bebeto, que não se mostrou conformado com a decisão tomada pelo Manager do América-RJ. Apesar disso, ele garantiu que a parceria entre ambos longe do esporte não será abalada pela demissão.
"Não fizemos uma campanha abaixo das dos clubes de menor investimento, pois alguns deles dispõem de mais estrutura e começaram a se preparar bem antes, mas respeito a decisão, e nossa amizade está acima de qualquer situação profissional", continuou Bebeto, que teve campanha extremamente irregular com a equipe durante o Estadual.
Foram três vitórias, um empate e quatro derrotas do América-RJ durante a Taça Guanabara - o objetivo de levar a equipe à semifinal não foi alcançado, terminando em 4º lugar no grupo B, atrás de Vasco, Botafogo e Madureira. Apesar disso, Bebeto se despediu fazendo elogio ao grupos de jogadores que treinou por pouco mais de dois meses.
"O grupo tem potencial, mas o América hoje tem um time, não um plantel. Procurei fazer meu trabalho aprendendo a entender as limitações do clube. Agradeço aos atletas, que a todo momento se empenharam, buscando a superação", disse o treinador. Ele garante que não permanecerá desempregado por muito tempo.
"O pouco tempo como técnico já mostrou que tenho muito a transmitir e contribuir com o futebol. Já existiam propostas antes mesmo de eu assumir o America, surgiram outras durante a pré-temporada, mas preferi manter meu compromisso com o Romário. Certamente novas oportunidades vão aparecer", complementou Bebeto, campeão do Mundial de 1994 com a seleção brasileira, ao lado de Romário.
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