Foi pequena a ausência de Lucimara Parisi da TV aberta. A diretora, produtora e apresentadora volta esta semana com quadros no programa do Ratinho, no SBT. Também vai continuar a fazer reportagens nas ruas.
Lucimara trabalhou durante 20 anos na Globo, como diretora do programa de Fausto Silva. Já o havia dirigido desde os tempos do “Perdidos na Noite”, e antes trabalhara com Osmar Santos. No final do ano passado, em reformulação de produção, o “Domingão” dispensou Lucimara e outros antigos colaboradores, como Caçulinha e Adriana Colin.
A Globo chegou a propor a ela uma espécie de “prolongamento” de contrato de seis meses, mas ela recusou. Desde então vinha colaborando esporadicamente em várias produções, ou participando de atrações, inclusive no SBT, onde o amigo Carlos Alberto de Nóbrega lhe de uma participação em “A Praça é Nossa”.
No mesmo dia, foi convidada a ir um domingo no “Programa Silvio Santos”. “Eu trabalhei por cerca de 15 anos com Silvio, na rádio Nacional e na TV Tupi”, diz Lucimara. Na rádio, contracenava com o patrão no quadro “Justiceiro Invencível” –no qual Silvio era o herói.
Ratinho acabou convidando-a na sequência. Lucimara é considerada por colegas, no meio, como uma das mais competentes e completas diretoras de TV e rádio. Também é dubladora.
Quem é Legal
“Sarau”, de Chico Pinheiro
Assim como o “Milênio”, essa produção da Globonews também merece status de utilidade pública, e com direito a selo de patrimônio musical. Elogios para a equipe, que consegue manter altíssimo nível de convidados há muitos e muitos anos –os instrumentistas, cantores e compositores do país já passaram ali; e elogios, claro, para o apresentador, seguro do assunto, além de leve e contido no bate-papo. O “Sarau” merece não só um “quem é legal” nosso, mas um home DVD da dona Globo.
Quem Irrita
Números do “BBB”
Duríssimo de engolir a numeralha megalômana divulgada pela Globo no último “Big Brother”. Para ter alguma credibilidade a emissora deveria provar o que fala com auditoria independente. É muito chute, “site com um bilhão de acessos” (quantos “refresh” por minuto, minha gente?); ou “mais de 150 milhões de votos no último paredão”… Tá bom, então quer dizer que o país todo votou e/ou gastou dinheiro votando no programa idiota. Mais estúpido é acreditar em tamanha ‘chutança’ sem comprovação.
Por: Ricardo Feltrin