Walcyr Carrasco é absolvido de processo de plágio


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A 5ª Vara Cível do Fórum Regional da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), julgou improcedente acusação movida por Shirley Costa Ferreira contra a Rede Globo e o autor Walcyr Carrasco, por plágio na novela “Alma Gêmea”. A autora da ação alegava que o folhetim, atualmente reprisado em “Vale a Pena ver de Novo”, fora baseado no livro “Rosácea”, de sua autoria.
Shirley argumentou que enviou textos de seu livro ao autor, que os utilizou para a realização da novela. No entendimento do juiz Aurélio Abi Rama Duarte, responsável pelo caso, não houve comprovação de plágio. Segundo ele, os textos comparados não mostram identidade ou características comuns.
Na decisão, o juiz ainda ressaltou que textos podem ter “a mesma identidade em alguns pontos, sem que tenha ocorrido qualquer espécie de plágio (…)”.Para ele, os pontos comuns nos textos podem ser encontrados em obras como mitologia grega, romances trovadorescos e literatura infanto-juvenil.
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, publicada em 2007 pela Folha de S. Paulo, Carrasco disse desconhecer sobre a existência do livro e da autora da ação. “Nunca li.Nem para apresentar defesa no processo. Pedi para outra pessoa fazer isso por mim. Nem conheço essa pessoa”, disse o autor na época.

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