VERÔNICA SERRA TERIA VIOLADO SIGILO DE 60 MILHÕES

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Matéria publicada na revista Carta Capital desta semana resgata o caso em que, segundo a publicação, a advogada Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra (PSDB), teria sido co-responsável pela violação do sigilo bancário de quase 60 milhões de correntistas brasileiros. Os dados teriam ficado expostos em um site na internet, o Decidir.com, por cerca de 20 dias. A página tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Serra e Verônica Dantas Rodenburg, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. A empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros a partir de um convênio com o Banco do Brasil. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse à imprensa que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. O site, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Segundo a revista, se tratava de “um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC”. As duas deveriam ter sido alvo de uma investigação da Polícia Federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.

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