Obstáculos que Oziel e Jusmari necessitam transpor em 2010.

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Quando Jusmari Oliveira assumiu a Prefeitura de Barreiras, tinha cerca de 80% de aprovação da população do município e em torno de 20% de desaprovação tácita e frontal. Era a esperança do eleitorado, inspirado em seu discurso messiânico, inflamado, depois de um governo discreto de Saulo Pedrosa, principalmente naquelas obras que mais aparecem aos olhos do eleitor, como obras viárias e organização do espaço urbano. Saulo se preocupou com educação, saúde e saneamento das contas da Prefeitura. E isso normalmente não dá votos.

Hoje, esses números, fornecidos por organização do terceiro setor, a pedido de políticos que acompanham de perto o desempenho da Prefeita, são quase o inverso. A aprovação do Governo Jusmari não passa de 35%, com rejeição desesperadora de 65%. A própria chefe do Executivo sabe disso, pois acompanha par e passo o seu desempenho, através de pesquisa própria, que não deve ser muito diferente desta que apresentamos.

Esse nível alto de rejeição compromete principalmente a campanha de seu esposo, Oziel Oliveira, por uma vaga na Câmara Federal, já que parece ser óbvio que é mais difícil transmitir resultados positivos, do que resultados negativos. A ver, o caso do Presidente Luiz Inácio e sua candidata forjada em corredores palacianos. Oziel, se ultrapassar ao pedido de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral, terá de passar pela rejeição de Jusmari, em pronunciado viés de alta.

Como fazer campanha dentro e fora de Barreiras mostrando um rol em branco de realizações? Assim justificam-se os sucessivos desembarques da campanha de Oziel e Jusmari Oliveira, por parte de seus apoiadores, na maioria dos municípios do Oeste baiano. O jeitão pouco urbano de Oziel, acompanhado de uma posição arrogante do tipo “sou o messias do desenvolvimento no Oeste”, uma auto-suficiência, que nem sempre encontra respaldo na realidade, no trato com eleitores e com a imprensa, sempre geraram um cenário de amor e ódio. Com ganhos crescentes para aqueles que rejeitam frontalmente a atuação do casal.

Oziel e Jusmari não perderam só simpatizantes. Perderam principalmente parte do seu grupo político, seus apoiadores, a maioria cansados de suas atitudes de pouco polimento. A campanha de 2010 pode não ser a última de Jusmari e Oziel. Mas certamente será a mais difícil.
informações do Jornal Expresso

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