Quem poderá salvar Barreiras?

http://www.ferias.tur.br/admin/cidades/403/g_foto-barreiras-2%5B1%5D.jpgA prefeita de Barreiras, Jusmari foi cassada novamente. E num segundo processo, sentenciado pelo juiz  Eustáquio Boaventura, referente ao abuso de poder econômico na campanha, popularmente conhecido como compra de votos. Certamente aliviaria essas acusações se ela estivesse fazendo uma gestão séria à frente de uma prefeitura que pegou sem dívidas e organizada.
É provável que, além das muitas dívidas da Prefeitura, o orçamento deste ano esteja todo gasto. A incapacidade e um sentimento de poder absoluto, onde tudo se podia fazer, levaram ao desastre. Desafiou a Lei, a comunidade, tentou se esconder atrás do Governador e envolveu  uma Câmara de Vereadores, de incapazes ou coniventes, em sua maioria.
Há meses este Jornal alertava para o perigo do excessivo endividamento da Prefeitura. Mas neste País quem tem um punhado de votos vira super ser, inatingível, acima do bem e do mal. A Promotoria Pública demorou muito a manifestar-se, assim como o Judiciário, que já tinha devolvido ao poder a Rainha Baixinha. Os esforços para a correção do erro histórico dos eleitores, veio somente do Dr. Eustáquio Boaventura, que em duas ocasiões teve a coragem de condenar a infratora.
E agora? Quem tem desprendimento e capacidade para assumir a terra arrasada no que se transformou a maior prefeitura do oeste baiano, com um orçamento de R$ 150 milhões. Muitos acreditam que somente nos meios empresariais se encontraria alguém com capacidade, para recuperar a massa falida da Prefeitura e infundir confiança nos credores e funcionários.
Mas antes disso tem a gestão tampão, que provavelmente terá um vereador jusmariano. Provavelmente a Presidente da Câmara, em campanha para a deputança estadual, não trocaria a possibilidade de eleger-se, por 3 meses de problemas. A escassez de políticos de qualidade aparece agora como um grande problema para a comunidade. Não será fácil a recuperação da municipalidade. Mas talvez a lição tenha valido para alguma coisa. O eleitor deslumbrado, iludido, sofrerá na pele o que representa a irresponsabilidade  ao votar. Repete-se sempre que o voto é importante. Entretanto, somente na desgraça é que se educa rapidamente grande parte do povo menos pensante.
informações do Jornal São Francisco

0 comentários: