Em dia de superstições, Globo bate recorde na Copa do Mundo


Eleito o melhor em campo pela Fifa, Robinho deu entrevista a Eric   Faria, da Globo (Foto Ivan Alvarado/Reuters)
Em uma transmissão marcada por superstições e informações irrelevantes, a Globo foi premiada com uma audiência recorde nesta Copa do Mundo e ainda conseguiu entrevistar, com exclusividade, dois jogadores da seleção brasileira, sem precisar de autorização do técnico Dunga (o que, provavelmente, não teria).
A transmissão de Brasil x Chile rendeu à Globo 45,8 pontos na prévia do Ibope na Grande São Paulo, seu melhor desempenho até agora no Mundial da África do Sul. A Band registrou 12,7 pontos. No horário da partida, o SBT ficou com 1,7 ponto, a Record, com 1,5 e a Rede TV!, com 0,2.
A superstição deu sorte à Globo também dentro do estádio. Logo após o 3 a 0 do Brasil, o repórter Eric Faria, à beira do campo e com o microfone da Fifa, entrevistou Robinho, o melhor jogador da partida. Em seguida, Tino Marcos falou com Luís Fabiano.
A Globo se preparou para driblar a falta de entrevistas de jogadores. Antes da partida, recebeu Carlos Alberto Parreira. Depois, Galvão Bueno conversou com a mãe e a avó de Kaká, o que transformou o trabalho da emissora em algo “muito mais humano”, nas palavras do animador de transmissões esportivas.
Durante o jogo, no entanto, a Globo deu um show de informações carregadas de superstição ou de relevância muito próxima do zero. Coisas do tipo “a última vez que um jogador do Santos fez gol em Copa o Brasil foi campeão” e “toda vez que Kaká, Luís Fabiano e Robinho começaram jogando, o Brasil ganhou”. Ou “Gilberto Silva superou Pelé e é agora o jogador nascido em Minas Gerais com mais partidas em Copa do Mundo”.
Por: Daniel Castro , R7

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