Pela primeira vez um Big Brother Brasil funcionou do jeito que eu quis. Não, não estou dizendo que eu manipulei o jogo ou coisa assim, nem tenho poder para isso. O que digo é que seguiu os rumos que eu desejei.
E, também, pela primeira vez, venceu aquele que realmente soube jogar.
Por jogar não vamos entender que seja passar a perna nos outros, combinar votos, trair aliados ou fazer qualquer outro tipo de “jogo sujo”.
Dourado entrou sim com certa vantagem: já era conhecido e sabia as regras, e, especialmente, quais erros não deveria repetir.
Dessa forma o melhor jogo aconteceu com ele próprio quando mostrou evolução pessoal ao ser bem diferente do troglodita de anos atrás, ocasião em que saiu da casa com rejeição. Nesta edição Dourado enfrentou diversos paredões e voltou. Por que isso aconteceu?
O Brasil lhe deu uma nova chance, e, com humildade, ele incansavelmente reconheceu esse feito ao dizer que tinha perdido tudo e, com o BBB, estava se tornando uma outra pessoa, adquirindo novas conquistas. Desta vez, fora dos ringues.
A grande vitória de Dourado vai além do prêmio em dinheiro, é uma vitória pessoal.
A novela Viver a Vida, que antecede o BBB, trata sobre superação. É uma trama da ficção, e, agora, temos um exemplo da vida real.
Errar todo mundo erra. Reconhecer o erro e mudar é um privilégio de poucos.
E Dourado soube fazer isso ao enfrentar seu maior rival e seu verdadeiro concorrente no BBB: o público.
No mais, fica a dica para a Record aprender: isso sim é final de reality show e não o embromation “xon xon”, embromation “xon xon”.
MELHOR EDIÇÃO DE TODAS!
Por: Endrigo Annyston