“Não sou funcionário da Record, de bispo nenhum. Nem sou escravo da Globo. Quero é dinheiro.” diz presidente do Atlético MG

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O único dirigente a ter coragem de assumir a sua postura de maneira clara, objetiva em relação à disputa pela transmissão dos Campeonatos Brasileiros de 2012, 2013 e 2014.

“São R$ 3,9 bilhões em três anos.

Mais do que o dobro do que os clubes brasileiros recebiam.

Por que virar as costas para o dinheiro?

Por que essa história de favorecer a Globo de qualquer maneira?

Não entendo e não quero entender.

Sei que o Cade e o povo do futebol estão sendo estuprados.

Repito quantas vezes forem necessárias.”

Aqui a exclusiva com o dirigente.

Kalil vamos falar de maneira direta. Você está trabalhando a favor da Record?

Eu vou deixar bem claro uma coisa.

Estão falando muitas bobagens a meu respeito.

Não estou nem aí para igreja, para bispo, para quem for.

Não sou funcionário de bispo nenhum.

E nem sou escravo da Globo.

Quero dinheiro.

Dinheiro, dinheiro…

Di…nhei…ro…

Você está me entendendo?

Quem pagar mais pelo direito de transmitir mostra os jogos e acaba logo com essa história.

Estou cansado de ouvir tanta bobagem e desculpas que não me convencem.

Os clubes precisam de dinheiro e quem pagar mais, leva.

Acabou.

Mas a sua postura é contrária à da Globo…

Sim, mas não significa que sou funcionário da Record, do bispo, do padre, do coroinha…

Sou presidente do Clube Atlético Mineiro.

Meu clube precisa de dinheiro para crescer, se fortalecer.

E o que está acontecendo é uma concorrência aberta.

Não estou nem aí para televisão nenhuma.

Sei que na hora de pagar as minhas contas o que preciso fazer.

Então a hora é esse de conseguir um grande aumento nas cotas de transmissão e acabou…

O resto é história…

Por que clubes como Corinthians e Flamengo fizeram questão de implodir o Clube dos 13?

(Kalil mesmo disse que Patricia Amorim tirou R$ 8 milhões de empréstimo do C13 e dez dias depois anunciar que vai negociar separado.
O dirigente atleticano qualificou a postura como dar uma ‘cusparada na cara de Fábio Koff.)

Olha, Cosme, não me interessa o que os outros estão fazendo.

Não consigo entender porque estão virando as costas para uma proposta maior.

Cansei de tentar buscar explicações.

É problemas desses clubes.

O do Atlético Mineiro eu sei: é dinheiro.

Se eu perdesse a chance de conseguir mais dinheiro para o meu clube não mereceria ser presidente.

O que você acha que vai acontecer?

Olha, a situação está complicada, dividida.

Eu sei que sou uma pessoa de palavra e vou continuar com o Clube dos 13 até o final.

Tenho uma entidade fortíssima para ajudar a brigar para o que é melhor para o Atlético Mineiro.

Chegou a grande oportunidade de ganharmos dinheiro.

É isso que eu sei.

Os preços estão colocados de maneira clara.

Há uma data para as tevês apresentarem suas propostas (11 de março) e acabou…

Poderemos ganhar mais do que o dobro do que recebíamos.

É isso que me interessa.

Não estou do lado de televisão de bispo.

Não sou funcionário de igreja nenhuma.

Quero é dinheiro.

Muito dinheiro para o meu clube.

Repito para quem quiser ouvir e para quem não quiser também: quero dinheiro e ponto final…

O resto é resto…

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