O jornal também afirma que, caso Dilma seja eleita, fica a dúvida sobre quais mudanças ela fará nos ministérios, como herdeira do governo Lula.
Ainda segundo o “El País”, neste segundo turno, Dilma e Serra competiram para ganhar os votos dos evangélicos, que tinham se dirigido no primeiro turno à candidata Marina Silva.
O jornal britânico “Financial Times” destacou que, se Dilma for eleita, é inédito história do país um ex-presidente com tanta força, pois Dilma Rousseff é “cria” de Lula. O jornal entrevistou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que disse “não esperar grandes mudanças na política econômica – pelo menos não para o pior”.
O jornal Americano “The New York Times” lembrou o início da parceria entre Lula e Dilma – em 2002 – quando, em uma reunião sobre energia, Dilma o convenceu de que tinha capacidade para ser Ministra de Minas.
Caso eleita, segundo o jornal, Dilma deve agradecer Lula por tranformá-la em uma candidata com potencial para ser presidente, pois até então ela, uma “tecnocrata”, nunca havia se candidatado a cargos políticos.
O “The New York Times” deu destaque à fala de Roberto Mangabeira Unger, ex-ministro do governo Lula: “Dilma não será um Lula 2. Ela é uma pessoa diferente; este é um momento diferente e é um emprego diferente."
O texto ainda cita Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington: “Dilma não está interessada em prestígio internacional. Ela não se importa em ser vista como uma líder mundial. Nos primeiros anos ela vai se concentrar mais em assuntos internos e menos em relações internacionais”.
UOL
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