Uma nova Chance: prefeita de Barreiras evita que PM cumpra reintegração de posse



Da redação Nova Fronteira

As 129 famílias de moradores que ocupam uma invasão na Fazenda Boa Vista, periferia de Barreiras, área pertencente a empresa Sertaneja Agropastoril, foram pegos de surpresa no amanhecer de hoje, 09, por um grande contingente de Policiais Militares que vieram dar segurança a um Oficial de Justiça que tinha em mãos uma liminar de reintegração de posse assinada por Dr. Eustáquio Ribeiro Boaventura, então Juiz de Direito de Barreiras no dia 23 de abril de 2010, data de assinatura da liminar.

Na liminar, o Juiz alega que embora a situação dos desabrigados preocupasse sobremodo à Justiça e ao próprio magistrado, é necessário que se respeitem as leis, principalmente quando não há na sociedade consistente estado de anomia. Consta ainda na liminar que cabe aos Poderes Legislativo e ao Executivo tomar as providências políticas e administrativas efetivas para que cada família nesse país possa ter um teto decente, além de outros benefícios imprescindíveis, como saúde, segurança e primordialmente educação e cultura de verdade.

Estava tudo pronto para começar a ação de desocupação da área quando o comandante da tropa, TC PM Jorge Campos comunicou que atendendo ordens superiores estava abortando a operação.

A informação é que a ordem de suspender a operação atendia um pedido da prefeita Jusmari Oliveira junto ao governo do estado para que as famílias permanecessem no local até que fosse apresentado ao Juiz substituto da Vara da Fazenda Pública, um decreto municipal de desapropriação da área.

Segundo o TC PM Jorge Campos, ficou decidido que, baseado num consenso entre o comando do 10º BPM e a prefeita Jusmari Oliveira, devido a grande quantidade de crianças envolvidas nessa operação, que o comando da PM, em companhia de representantes da Prefeitura de Barreiras, da Empresa Sertaneja Agropastoril, proprietária do imóvel e o Oficial de Justiça, se reuniriam com o Juiz José Luiz Pessoa Cardoso, para buscar uma solução mais viável para o caso. “No meu entender, esse não é um problema de justiça, nem de polícia, mas um problema social. Aí vem o questionamento. Vamos colocar esse povo aonde? Sei que esse não é o papel da polícia, mas eu como ser humano, me pergunto. E se eu estivesse ali, como eu gostaria que fizessem comigo? A prefeita está sensível com esta situação e está tentando solucionar esse impasse”, disse o comandante do 10º BPM.

Ainda de acordo com o TC PM Jorge Campos, “os responsáveis pela empresa Sertaneja não aceitam essa realidade, porque eles ganharam na justiça o direito de reintegração de posse do patrimônio invadido. É um direito deles, mas temos aqui uma situação difícil, complexa e conflitante. É um grande problema social”, comentou. informações do Jornal Nova Fronteira

Nota: uma otima oportunidade para se fortalecer politicamente, não se pode perder
as oportunidades, afinal de conta diz o texto biblico da fraquesa tirei força.

fica a pergunta por quer justo agora na reta final das eleições veio essa ordem de reitegração?
mande bronca... 


Fuxico Oeste

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