Record Vs. Record – Quem ganha?

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Nos acostumamos a ver os Logos das principais emissoras numa disputa por audiência e preferência dos telespectadores nas páginas de revistas, matérias de jornais e sites sobre televisão.
Desde que a Rede Record desafiou a Rede Globo, passou a dominar esse cenário por disputar a tão sonhada liderança.
Sua ousadia em adotar o slogan: “A Caminha da Liderança” em 2004, causou risos em muitos e a fúria de alguns.
Hoje a situação mudou bastante, não causa mais risos, mas com certeza continua a causar a fúria, só que de muitos agora!
É uma reação difícil de descrever pela intensidade e também pela justificativa que não se explica…
Uma relação de amor e ódio!
É verdade que a explicação pode estar em grande parte em nossa origem latina, passional, mas todos concordam que não pode ser só isso!
Misturar TV com religião, dízimos, fé, poder… Nada disso tem sentido!
As Redes de TV são empresas comerciais, dízimo está ligado a quase todas as religiões do mundo: Islâmiscos, Cristãos, Mulçumanos e Judeus praticam o dízimo.
Fé e religião são questões pessoais!
Se não são essas coisas que atrapalham, eu pergunto: Qual é o maior problema da Rede Record?
Com certeza o maior problema se encontra em nossa natural resistência às mudanças!
Sim…é cultural!
O novo… O diferente… E isso só o tempo pode mudar.
A verdade é que a Record tem em si mesma, a sua maior oponente!
Engana-se quem acredita que a Globo ou SBT poderiam derrotar a Rede Record. Na verdade, só a Record pode vencer a Record, ou derrotá-la!
A Globo não tem mais como crescer e luta para se manter onde está;
O Sbt pela distância estrutural existente, provocada pela falta de investimentos de muitos anos. Também por questões estratégias tem alvos diferentes dos da Rede Record e Globo.
Nos últimos dois anos, as mudanças internas ocorridas na direção, e fatores das quais não temos acesso, causaram uma ruptura na emissora mais antiga do país (em atividade).
Minha conclusão vem dos resultados, alguns positivos e muitos negativos. Ainda assim, reconheço que a emissora se mantém sólida nos seus objetivos, o mesmo não podendo dizer de suas decisões.
O erro mais gritante pela desconexão com sua trajetória, foi certamente a contratação de Augusto Liberato, o Gugu.

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