Lilia Cabral critica personagem sua

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Tudo o que Lília Cabral faz vira sucesso: da Mercedes, do filme e da peça Divã, à espetacular Tereza, de Viver a Vida. Mãe aos 40, profissional premiada aos 50, a atriz, que cursou arte dramática escondida do pai, conta como consegue transportar suas personagens para a linha de frente mesmo quando secundárias e revela o único papel que gostaria de reescrever em sua vida Vera Gudin
Em 1981, aos 23 anos, recém-saída da Escola de Arte Dramática da USP, Lília Cabral foi atuar na novela Os Imigrantes, de Benedito Ruy Barbosa, na TV Bandeirantes. Era um papel pequeno, “de amiga da amiga”. Mas o trabalho azeitado da atriz chamou a atenção do autor, a personagem foi ganhando fôlego e o imponderável aconteceu: terminou a trama como… avó! Assim é a carreira dessa paulistana de 52 anos e 31 de profissão: Lília brilha independentemente da personagem que caia em suas mãos. No ar em Viver a Vida, de Manoel Carlos, exibida às 21 horas na Rede Globo, mais uma vez vem roubando a cena como Tereza, ex-modelo que se separa do marido, Marcos (José Mayer), e vê a filha preferida, Luciana (Alinne Moraes), ficar tetraplégica. O estrelato, recheado com 24 novelas, cinco filmes e 11 peças, foi conquistado na marra. Diferentemente da mãe, a portuguesa Almedina, o pai, Gino, metalúrgico italiano autoritário, nunca aceitou a vocação da filha única – que cursou às escondidas a escola de arte dramática. Acabaram cortando relações. “Minha vida é uma história de novela”, diz a atriz, que foi parar na Globo após ser descoberta, em 1983, na peça Feliz Ano Velho, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva. Moradora do Jardim Botânico, zona sul do Rio, ela é casada há 15 anos com o economista Iwan Figueiredo, pai de sua única filha, Giulia, 12 anos. No estúdio fotográfico onde posou para CLAUDIA, Lília contou casos e divertiu a equipe com seu bom humor.
NA TELINHA

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