Nos últimos dias voltei a pensar neste assunto e mais uma vez escrevo sobre isso. A concorrente Lia penou na edição do Big Brother Brasil que terminou nesta semana por ser verdadeira até as últimas consequências. Não engolia sapos, e, quando algo a incomodava, procurava colocar para fora o que a afligia, mesmo que isso custasse sua cabeça, como quando abriu o jogo sobre Kadu com Fernanda.
Eu disse no Twitter que sou como ela, e, sendo assim, falo o que penso doa a quem doer.
Quando a gente joga com a sinceridade corre o risco de bater de frente com pessoas que possuem verdades absolutas. Nestes casos a verdade dos outros não existe, apenas a delas.
Paguei um preço por declarar minha torcida por Dourado, mesmo justificando que não defendia seus atos, apenas o considerava o melhor jogador. Oras, o reality não é um jogo? O perdedor que vence? Não.
Perdi followers no Twitter, recebi duras críticas e até ofensas morais.
Por acaso quem chama Dourado de agressivo não sabe que agressão moral e a física não tem diferença? As duas deixam marcas.
Sou o tipo de pessoa que dá crédito a verdade: a pessoa pode ser a pior do mundo desde que seja sincera.
Dourado tem muitos defeitos e isso tem o lado positivo: ele não os esconde atrás de uma máscara. Quantas pessoas são bem piores que ele, mas se fazem de coitadinhos?
Agora vamos combinar uma coisa? Se for pra eu seguir um personagem, que seja de novela. Aqui fora do confinamento prefiro a verdade nua e crua, doa a quem doer ou qualquer outra frase feita cujo resultado seja o mesmo.
E eu prefiro pagar qualquer preço. Omitir-me? Jamais!
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Por: Endrigo Annyston