Goleiro Bruno passa a noite em delegacia do Rio

Jogador do Flamengo foi indiciado por sequestro da ex-amante Eliza Samudio

Do R7

 

Foto por Reprodução/Rede Record

O goleiro do Flamengo se entregou à polícia no final da tarde de quarta-feira

O goleiro Bruno, do Flamengo, passou nesta quinta-feira (8) sua primeira noite da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O jogador responde a um inquérito por sequestro de sua ex-amante, Eliza Samúdio, desaparecida desde o início de junho. Além dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também está no local. os dois passaram, segundo a polícia, a noite em celas improvisadas. Durante toda a madrugada a movimentação em frente a delegacia foi pequena e, por volta das 6h começou a aumentar o número de curiosos e jornalistas no local.
Em entrevista no início da madrugada desta quinta, a delegada-adjunta da Delegacia de Homicídios de Contagem (MG), Alessandra Wilke, disse que Bruno e Henrique Romão, o Macarrão, devem deixar a delegacia do Rio na manhã desta quinta rumo a Minas Gerais, onde o goleiro do Flamengo tem um mandado de prisão temporária com prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. Ela disse que está aguardando uma decisão da Justiça do Rio para fazer a transferência.
O chefe do setor de investigações do departamento afirmou na noite de quarta-feira (7) que o goleiro Bruno se negou a prestar depoimento e que ele assinou um termo para falar somente em juízo.
A informação é diferente da prestada pelo advogado Michel Assef Filho, que defende Bruno. Segundo ele, o jogador prestou depoimento e disse à polícia desconhecer o relato do menor de idade, que o envolveu no crime. Bruno se disse “estarrecido” com as acusações, segundo Assef.
Na quarta-feira, Bruno e Macarrão tiveram pedido de prisão decretado pela Justiça do Rio de Janeiro após o depoimento do primo do jogador. Após a polícia fazer buscas pelo goleiro, que até então estava foragido, ele e o amigo se entregaram à polícia no final da tarde. 
O jogador responde a dois inquéritos: um no Rio, pelo sequestro de Eliza, e outro em Minas Gerais, pelo desaparecimento da jovem.