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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad (centro), e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, se abraçam durante cerimônia de assinatura de acordo nuclear entre Brasil, Irã e Turquia
Mottaki disse, em encontro organizado pelo centro de pesquisas European Policy Center, que o acordo selado por seu país com o Brasil e Turquia para obter combustível nuclear para seu reator científico é a "via da cooperação".
Enquanto isso, "a resolução" discutida pelo Conselho de Segurança da ONU para impor novas sanções "prepara o terreno ao confronto", advertiu.
Mottaki afirmou que Teerã não pensa em abrir mão de seu "direito" de ter urânio enriquecido a 20% e que, portanto, continuará sua produção para decidir então se opta pela troca - como prevê o pacto com o Brasil e Turquia - ou por utilizar seu próprio combustível.
O acordo estabelece que o regime iraniano envie no prazo de um mês 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido e receba um ano depois 120 quilogramas de combustível atômico enriquecido a 20%.
Mottaki recomendou à comunidade internacional que aceite este pacto, afirmando que seria um gesto que geraria muita "confiança" entre todas as partes, e garantiu que seu país se opõe às armas nucleares.
No entanto, perguntado pelo programa de mísseis iniciado pelo Governo, ressaltou que o Irã deve estar preparado para um eventual ataque.
"Nossa produção militar segue uma doutrina defensiva", assegurou, lembrando que o Irã nunca atacou outro país, mas foi agredido.
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