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Na última sexta-feira (09/04), a TV Globo exibiu o último capítulo de “Cama de Gato”. A novela de Thelma Guedes e Duca Rachid alcançou um excelente resultado. Início, meio e fim com bom desenvolvimento. “Cama de Gato” sustentou a qualidade na faixa das seis reconquistada pela antecessora “Paraíso” e manteve índices no IBOPE semelhantes do remake de Benedito Ruy Barbosa.
A agilidade foi a grande marca de “Cama de Gato”. Todo capítulo deixava um gancho interessante para o dia seguinte. O telespectador aguardava os desfechos com ansiedade. Em alguns momentos, a velocidade dos acontecimentos prejudicou o desenrolar da história. Um exemplo foi a morte de Débora (Guta Gonçalves) que estava grávida. Tudo ocorreu de uma hora para outra em menos de um capítulo.
O desfecho de Alcino (Carmo Dalla Vecchia) foi acertada, mesmo com pressão de parte do público que o queria vivo. Desde o início da novela, a personagem vivia o dilema de sua morte. Uma observação deve ser frisada. As autoras não revelaram qual doença Alcino encarava.
Além do bom texto, o elenco afinado também contribuiu para o sucesso da trama. Camila Pitanga viveu um dos melhores momentos na sua carreira no papel da protagonista Rose. Foi a grande destaque da novela. Marcos Palmeira também voltou a interpretar um bom papel. Paola Oliveira deu conta do recado como a megera Verônica que teve um final bem interessante. Presa e arrependida de seus crimes.
“Cama de Gato” resgatou o bom folhetim tradicional na TV Globo. Bons valores, vilania, personagens de todas as idades, drama e comédia surgiram na obra. História concentrada em personagens que o público torcia pelo final feliz.
Fonte: RD1
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