Romário é condenado a pagar dívida de R$ 1,4 milhão, diz advogado

Valor é relativo a multa de dívida que ex-jogador não teria pago.
Defesa de Romário vai recorrer da decisão.

 

Foto: André Durão / GloboEsporte.com

Romário foi condenado a pagar multa por não ter pago dívida com empresa (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)

O ex-jogador Romário foi condenado nesta quarta-feira (27) a pagar um valor que, segundo o advogado de acusação, Carlos Florian, atinge R$ 1,4 milhão. O processo foi julgado nesta quarta na 11ª Câmara Cível do Rio, no Centro.

Florian representa a empresa Koncretize, que iniciou a ação contra Romário. O processo faz parte de um acordo de confissão de dívida que o ex-jogador teria feito antes de viajar para os Emirados Árabes.

Segundo Florian, antes da viagem, o ex-jogador tinha uma dívida de mais de R$ 3 milhões. O valor foi adquirido depois de um processo aberto pela empresa, que alugou equipamentos de estacionamento para o bar que Romário era sócio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O advogado de Romário, Norval Campos Valério, informou que não iria comentar a decisão desta quarta-feira, mas afirmou que vai recorrer desta e de todas as decisões desfavoráveis ao seu cliente.

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Segundo o texto da decisão, quando o bar foi fechado, Romário iniciou a retirada dos equipamentos deixados no local e a empresa ingressou com a ação cautelar pedindo a suspensão do desmonte do equipamento. Foi fixada uma multa pelo descumprimento do contrato, que, segundo o texto da ação, não foi paga e se acumulou até alcançar o patamar de mais R$ 3 milhões.

O advogado afirmou que, antes de ir para os Emirados Árabes, Romário assinou uma confissão de dívida em favor da empresa Koncretize no valor de R$ 1,6 milhão, se comprometendo a pagar o valor quando retornasse do exterior. A multa no caso de não-pagamento da confissão de dívida era de R$ 400 mil.

Romário voltou do exterior e não teria pago o valor, de acordo com Carlos, e a multa foi executada. Somando multas e juros, o valor chega a R$ 1,455 milhão, caso fosse pago nesta quarta-feira. Os processos da empresa contra Romário não foram extintos, tendo ele que enfrentar ainda, só da Koncretize, três ações relativas ao contrato de aluguel do equipamento do estacionamento do bar.

Na sentença em que os advogados do jogador recorreram, foi pedida a anulação da confissão da dívida, com a alegação de que a sentença que fixou o débito com a empresa seria nula.