A já conturbada situação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), investigado por supostamente ter montado um esquema de corrupção no governo, promete piorar depois dos documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) na Operação Caixa de Pandora, divulgados pela edição desta semana da revista Época. Entre os papéis, estão uma agenda apreendida na casa de Fábio Simão, chefe de gabinete de Arruda, presidente da Federação Brasiliense de Futebol e, até descoberto o escândalo, coordenador dos preparativos na cidade para a Copa do Mundo de 2014. Dentre as anotações, uma faz alusão direta ao governo: "R$ 17.700 Arruda". De acordo com a reportagem, a PF apreendeu também, um livro-caixa, agendas e papéis com nomes e iniciais de políticos sempre com números anotados ao lado, que seriam valores da suposta propina. Os papeis indicam ainda, a existência de dossiês feitos pelos secretários de Arruda para serem usados em eventuais disputas internas no governo do DF. Em um deles, há a informação de que a Polícia Civil fazia grampos para monitorar simpatizantes do ex-governador Joaquim Roriz com cargos na administração Arruda.
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