
De acordo com levantamento, realizado pelo instituto de pesquisas Datafolha, mais da metade do grupo vítima do fumo passivo fica até 2 horas por dia respirando a fumaça de cigarro alheia e 13%, 19 horas ou mais - isto apesar de a maioria dos ouvidos concordar que a fumaça faz mal tanto para o fumante quanto para quem não fuma .
'A maioria dos municípios ainda não baniu os fumódromos e há também pessoas que fumam dentro de casa, expondo os demais moradores aos riscos do cigarro', afirmou a presidente da sociedade, Jussara Fiterman. 'Muitas vezes é difícil intervir. São os familiares, o marido, a mulher, submetidos ao tabagismo por causa dos hábitos de um outro morador da casa. O fumante é uma vítima e o que não quer fumar e é obrigado, mais ainda.'
A pesquisa ouviu 2.242 brasileiros com 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, em pontos de fluxo de 143 municípios. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, dentro do intervalo de confiança de 95%. O levantamento também mostra que 20% disseram fumar; a média é de 13 cigarros diários.
O fumo passivo também pode matar e causar doenças como câncer de pulmão e enfisema grave. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), além dos 1,3 bilhão de fumantes do mundo, outros 2 bilhões de pessoas respiram passivamente fumaça de cigarro todos os dias. O problema foi escolhido como tema do Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado amanhã, quando o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lança a campanha Mulher, Você Merece Algo Melhor do Que Cigarro, acompanhando temática da OMS para o dia mundial de combate. (estadão)
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