Presidente do Banco Central é filiado ao PMDB.
Ele é cotado para disputar Senado ou ser vice em possível chapa de Dilma.
Ele é cotado para disputar Senado ou ser vice em possível chapa de Dilma.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles(foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
"Tomei a decisão de liberar o PMDB de Goiás de qualquer compromisso de dar prioridade ao meu nome e deixá-los à vontade para comporem a chapa ao governo imediatamente, se assim julgarem necessário, sem a minha participação", afirmou Meirelles em nota à imprensa.
Além do governo de Goiás, Meirelles vem sendo cotado, entre os peemedebistas, para disputar uma das cadeiras do estado no Senado. Outra possibilidade, que lideranças do partido consideram menos provável, é o presidente do BC compor a chapa governista como candidato a vice em uma possível chapa com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), à Presidência da República.
Hoje, no entanto, o nome preferido no partido para ser candidato a vice é o do presidente da legenda e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP). Na nota, Meirelles reafirmou que "a decisão sobre o meu futuro profissional será anunciada ao final de março".
Pressa
A nota foi divulgada um dia após o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, ter cobrado pressa de Meirelles na decisão de disputar o governo estadual. Iris, considerado candidato natural do PMDB ao governo do estado, afirmou que um atraso nessa definição poderia levar o partido a perder terreno na disputa local. Em sua nota, Meirelles disse entender os "apelos" do PMDB, e particularmente de Iris. "Minhas responsabilidades no Banco Central e com a preservação do equilíbrio macroeconômico do país não permitem, todavia, a antecipação da decisão sobre o meu futuro profissional", afirmou o presidente do BC.
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